Há 20 anos, estou dentro da Universidade sob diversas condições. Já fui aluno de graduação, mestrando (aqui e no exterior), doutorando (aqui e no exterior), professor horista, coordenador e professor de pós-graduação lato senso e pós-doutorando. Isso significa que já tenho alguma estrada (e observação participante) para apreciar e criticar os hábitos dessas instituições humanas, demasiadamente humanas. Como qualquer instituição, as universidades são compostas por seres humanos falhos, vaidosos, mas também generosos e brilhantes. O meu ponto é que há sempre grandes virtudes e enormes enganos.
Uma das práticas que observei durante todos esses anos dentro da universidade é um ritual que está tão entranhado na cultura universitária que raríssimas vezes, inclusive entre meus colegas, há algum tipo de questionamento sobre sua existência. O trote universitário repete-se com a regularidade de...